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[Home Sponsors Thiago Pagano: As atualizações e reinvenções no comércio exterior]
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[ 2 de junho de 2020 ]

Thiago Pagano: As atualizações e reinvenções no comércio exterior

Um fato importante nesta área de atuação que escolhemos trabalhar e tirar nosso pão de cada dia: Todo dia é diferente!
 
Toda vivência e cada experiência nos faz mais “cascudos” e mais vividos, não acha? Quando saí da faculdade, vi que tinha toda a parte teórica na cabeça, as famosas apostilas quase que decoradas e os livros embaixo do braço mas, além de um diploma, tinha um novo passo a traçar, o de “quebrar a casca do ovo” e lutar pela minha vida profissional junto aos demais colegas recém-saídos da faculdade. 
 
E para essa luta, eu sabia que precisava ter um diferencial comigo. Mas qual seria?
 

Algumas entrevistas feitas e logo conquistei o meu primeiro emprego em um despachante aduaneiro, onde aprendi quase tudo que precisava para a função. Mas, mesmo assim, achava que tudo aquilo que tinha aprendido na faculdade era pouco, estava na hora de inovar, de investir mais em mim. Então, resolvi iniciar a minha primeira pós-graduação no comércio exterior. Lá se vai mais dois anos de estudos.

Entre experiências profissionais, cursos profissionalizantes e vivência em diversas áreas do comex eu percebia que precisava estudar tudo de novo quando vinham novas noticias ou atualizações. E lhes confesso que isso eu sempre estava disposto a fazer.

A disposição para não parar de me atualizar vinha ainda daquela frase que disse quando sai da faculdade: Eu preciso me diferenciar!

Afinal, me deparei durante minha carreira com profissionais que em algum momento da vida pararam no tempo, com suas manias e seus erros comuns, como por exemplo, não se adaptar aos Incoterms ou entender a diferença entre fechar um cambio em 2008 comparado ao processo facilitado de 2020. 

É neste momento em que devemos parar e ver que tem gerações mais voltadas a informações que as nossas e que devemos estrategicamente estar 3 passos deles, para não sermos engolidos., quase que literalmente. Estamos em uma era digital onde tudo depende apenas de um clique para as coisas acontecerem, onde dependemos de um aplicativo de celular para falarmos com o mundo e tantas outras coisas que quem não estiver pronto a isto, facilmente será afogado, ou como os surfistas falam, “tomará caldo”.

Colocando a vida profissional sempre em uma balança, é necessário ver que temos que nos atualizar, fazendo cursos e investindo constantemente em nossas vidas. Devemos sempre estar prontos para o novo mundo e o que ele propõe.

E o que mudou desde que comecei?

Voltando um pouco na história do começo da minha vida profissional, neste primeiro emprego em despachante aduaneiro, quase 20 anos atrás, vivíamos em uma época em que até aparelhos eletrônicos que não existem mais, eram utilizados. Neste despachante, por exemplo, eram utilizados dois faxes: um para recebimento de invoices e demais documentações de cliente e outro para envio de outros documentos a nossos contatos em zonas primárias ou secundárias. Hoje em dia, acho que o último fax que vi foi em alguma loja de antiguidades e, logo veio à ideia em minha cabeça: “estou velho mesmo”.

Eu era responsável por tirar o radar dos clientes e, cada processo era feito com muitos documentos, montados em pastas e levados pessoalmente a Secretaria da Receita Federal, na estação da Luz, aqui em São Paulo. Após o Radar ser aprovado, o responsável legal pela empresa precisava se deslocar até lá para assinar e ter a sua habilitação. Além disso, os nomes e especificações eram outros (radar simplificado e ordinário). Hoje em dia, tudo é tirado via internet e ainda bem, não é necessário ir mais a SRF.

E as leis então, ou os documentos, que ao longo do tempo foram atualizados, tornaram a vida de um profissional melhor. Neste tempo vi os fechamentos de câmbio evoluir para o digital, onde não era mais necessário falar com mesas de câmbio em bancos e etc. Sistemas como o SISCOSERV foram criados, vinculando todos os serviços relacionados a carga e gastos fora do país serem vinculados a empresa. Até mesmo o caótico SISCOMEX (Mantra), que era uma simples tela verde evoluiu, fazendo com que todos tenham acesso via internet, apenas sendo acessada por outra maravilha, a assinatura digital (e-cpf e e-cnpj).

Enfim, é muito tempo de vida nesta área para enumerar as grandes mudanças que vi acontecer e ainda virão nos tempos futuros.

Quais os nossos diferenciais quanto as novas gerações?

Além de experiência de tempo mais complicada para comércio exterior, onde tudo era mais primitivo, temos uma grande diferença quanto às novas gerações, somos mais prontos a buscarmos informações, e além de tudo, não nos apavorarmos com notícias ruins ou mesmo os fake news da vida. Os “nãos” que a vida nos dá podem até nos derrubar, porém não ficamos eternamente caídos, nos levantamos e vamos em frente.  O que difere da atual geração de profissionais é que os “nãos” da vida os desmotivam, os quebram e até os fazem desistir de uma jornada que não é simples, mas nos trazem conhecimento de causa e muita experiência.

Outra questão é que lembrando este passado não tão distante, conseguimos ver que o futuro próximo será melhor.

E o que virá no futuro?

Divagando um pouco sobre isto e pensando nos próximos avanços, vejo como futuro, além de fechamentos de câmbio via aplicativo (o que era impossível pensar anos atrás), por exemplo:

A emissão simplificada de documentos ou mesmo certificações, como ANVISA e MAPA, além de permitir que quem precisa classificar uma carga terá isto previamente quando simplesmente colocar as informações da invoice, que virão por QR-CODE em seus sistemas. 

Acreditem, existem “N” maneiras de o mundo evoluir. Outros exemplos que imagino é que podemos ter grandes trocas em listas de Incoterms, métodos de negociações como Carta de crédito ou transferências bancárias entre bancos mais ágeis e simplificadas. 

Outro fato importante a dizer é que as leis do direito internacional também devem ser atualizadas, já que com este mundo cheio de mudanças.

Vivemos em uma época onde o “diz que me diz” não existe e que a informação está em nossas mãos. Basta interpretarmos da forma correta.

Penso também que além de trabalharmos nesta área tão abrangente, podemos ensinar a nova geração como pensar em simplificar, a serem mais “cascudos” e menos imediatistas, abrindo a cabeça deles a assumirem o DNA que foi passado a nós. 

Para finalizar, outro ponto interessante é que os escritórios abarrotados serão substituídos por home-offices, fazendo reuniões, quase que nunca presenciais.

E a conclusão disto tudo?

Analisando toda a minha experiência e vivência na área, vejo que é necessário estar disposto a aprender sempre, a entender todas as áreas do comércio exterior, a ler mais notícias do Brasil e do mundo e, além disso, ficar de olho no novo e nas tendências futuras. A época em que vivi não voltará mais e, possivelmente, como a teoria de Darwin mostrava, a evolução deve ser contínua, para que possa ter vida.

Cursos existem aos montes por aí e cada vez mais a distância, novas tecnologias e sistemas são inventados todos os dias. Não basta termos conhecimento do Siscomex em tela verde ou mesmo dizer que sabemos mexer no sistema XPTO, precisamos saber que quanto mais nos atualizarmos, menos teremos riscos de ser esquecidos pelo mercado de trabalho. E em relação a língua, bem, falar inglês é mais do que obrigação hoje em dia, onde antigamente era um diferencial que já te colocava como gestor da área.

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Thiago Pagano:
Apaixonado e entusiasta de comércio exterior e atuante há mais de 15 anos na área, Thiago é especialista na área de comércio exterior, principalmente em importação e exportação (área de comércio exterior) dentro de empresas, além de ter criado o canal no Youtube, o ComexFacil, que visa mostrar que importar e exportar não é tão difícil e, hoje em dia vive como consultor de comércio exterior para empresas, especializado em pequenas empresas.
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